Neste final de semana prolongado, fomos à Vilanculos para espairecer um pouco. Este paraíso situado ao sul de Moçambique nos encantou desde nossa primeira visita em 2017. Fomos mais uma vez à ilha de Maraguque, uma das pertencentes ao Arquipélago de Bazarute.

Vilanculos é um pouco turístico, mas não em excesso, localizada bem mais alto que o nível mar em uma baia. De vários pontos da cidade a vista não modifica muito, somente os ângulos em que se veem as ilhas e aquela vista maravilhosa que aquele mar límpido e cristalino nos oferece; desde os mais distintos tons de verde e azul coral, incluindo sua mescla com os bancos de areia, é simplesmente indescritível.
Não queríamos estar somente ali jogados na piscina ou na espreguiçadeira, por isso resolvemos fazer um passeio em um Dow, aquele barco que contém somente uma vela grande, onde também pode se usar o motor.
A grande surpresa foi quando descobrimos que seríamos os únicos passageiros. Muito embora seja baixa estação, não imaginei isso. Logo na travessia às 830hs já me decepcionei um pouco. Havia uma grande e escura nuvem sobre a nossa ilha, e agora? Brinquei com o guia: “peraí, você não combinou com São Pedro que viríamos hoje?” Ele respondeu: “combinei sim, mas ele me traiu”, disse isso assim virando a cabeça daquela maneira típica quando queremos dizer: “me decepcionei”. A travessia demora uma hora, neste momento pensamos e agradecemos por estarmos só nós dois com aqueles tres rapazes. Eles conversavam entre si em lingua local; era até um prazer ouví-los.
Chegando lá nada havia mudado muito. Meio que desolada, disse a Peter: “vamos caminhar um pouco e voltamos para o almoço”, este que já estava sendo preparado por nosso caro cozinheiro Alexandre, ali mesmo no barco. Alex, é um jovem tipico daquela região, nunca nem mesmo saiu de Vilanculos. Garoto alto, elegante, com traços excepcionalmente marcantes na face, o que lhe dá uma beleza extraordinária, principalmente quando sorri, mas é tímido. Acredito que ele, em nenhum momento, durante todo o dia, me dirigiu a palavra sem que eu lhe perguntasse algo.
Fizemos nossa caminhada, o tempo abriu, tomei banho de mar e nos deitamos na areia branca e fina naquela praia deserta. Éramos nós dois, e os carangueijos naquela praia. Que paraíso. Após o almoço teríamos um tempo para a digestão e depois faríamos snorkeling.
É hora sair da praia e passar pelos recifes. A maré estava já bem baixa expondo os recifes, o que dificultava a manobra, mas o capitão Gito tirou de letra. Gito é outro tipico moçambicano tímido, ele também não falava muito e isto levando em conta que falamos português. Imagine como são com os estrangeiros, mas nós puchávamos conversa, fazíamos perguntas e tirávamos algumas palavras.
No caminho de volta, o guia Nelson, nos informou que iriam tirar a lona que nos dava uma sombra, pois iríamos voltar usando a vela. Interessante como eles amarram a vela e o mais interessante é como eles a abram no momento de uso. Eu me acho uma pessoa até que inteligente, além de ser prática, mas naquele momento, confesso que me perguntava: “como ele vai abrir esta vela toda amarrada”.
Eles pucharam uma das pontas e amarram de forma que o tronco ficou de pé, ele deu um arranco na corda de supetão e a vela se soltou toda se abrindo lentamente, mas firme através do vento. Já velejei em caravelas, mas esta foi a primeira vez em um Dow, barco pequeno e com uma só vela. Foi fantático! Eu amei. Tive uma sensação de liberdade naquele momento, foi mágico.
Nelson, nosso guia, é o mais extrovertido dos três. Ele também fala um pouco de inglês, mas ficou bem feliz quando soube que falávamos português. Explicou que para ele é mais fácil oferecer informações em detalhes em sua própria língua; visto que em inglês seu vocabulário ainda é limitado.
Logo após o almoço, estávamos descansando sob uma barraca de sapé, na praia, ele também havia se enconstado em um dos troncos da barraca, e começou a conversar comigo. Fálamos sobre os idiomas locais, sobre o idioma mãe e outros falados ali nas regiões mais próximas.
Esclareceu-me que ele fala Xitwa, mas que já não compreende bem os avós que também falam Xitwa. Isso ocorre nas ultimas gerações, pois o idioma se mescla com o português. No Xitwa antigo falam-se os números também em Xitwa, por exemplo.
Hoje o povo fala xitwa mais agregam certas palavras do português, como por exemplo: você vai perguntar o preço do tomate na barraca; Imalimuni tomate? O preço, o vendedor também vai te responder em português. Segundo Custódio pra se falar Inglês teria que ter aula particular, senão não se aprende. No ensino normal o nível é muito fraco.
Depois do Içar da vela, perguntei a eles se eles se dão conta de que vivem no paraíso. A Resposta veio de Nelson. ‘Não, na verdade não. A gente vê tudo isso como normal. A vida aqui é simples. A gente nem pensa, nunca voamos. A gente nem vai assim à praia. Se eu quero, caminho cinco minutos e estou na praia, mas nós não fazemos isso. Eu, porque trabalho e quem não é pescador ou trabalha com turismo nunca foi a uma das ilhas.” Então, Peter perguntou: “vocês já foram a Maputo?”Dois deles foram a Maputo, provavelmente para um treino no turismo, imagino eu”. Nelson relata que ele gosta desta vida simples e tranquila. Não precisa mais nada.
Ele também nos informou que na ilha de Maraguque vivem um pouco mais de cento e cinquenta pessoas. Na ilha há uma escola primária, oferecendo educação até a quinta série. Todos os moradores de Magaruque vivem da pesca. Pescam e vão vender em Vilanculos. Alex foi pescador com seu pai desde seus oito anos, agora já há algum tempo não pesca mais como profissão, mas ainda vai pescar às vezes por prazer.
Em Maraguque, eles também falam xitwa, já em Bazaruto e Santa Carolina falam Maronga, sendo português a língua oficial em todo o Moçambique.

We hebben een lang weekeind genomen en zijn gegaan naar Vilanculos om even bij te tanken, zeker na de drukke periode na de #Cycloon Idai. Vilanculos is een paradijs en ligt in het Zuid van Mozambique. Dit paradijs . Este paraíso situado ao sul de Moçambique heeft ons hart verovert sinds we er waren voor de eerste keer in 2017.
Vilanculos is een toeristische plek maar het is niet overvol. In dit tijd van het jaar is het leeg. Vilanculos ligt hoog en in een baai. Vanuit verschillende punten van de stad kun je de zee zien en de eilanden in de verte. De schakelingen in kleuren ontstaat in verschillende toons blauw en groen, ook door de zandbanken, wat onbeschrijfelijk mooi is.
We wilden niet alleen liggen bij het zwembad, dus besloten um een trip te maken naar het eiland Maraguque, een van de eilanden van de Bazaruto Archipel.
Wat
onverwacht was is dat we de enige in de boot waren. We starten onze trip om
8:30 en zouden terugkomen rond 16 uur. Kort na vertrek was ik een beetje
bezorgd, want er hing een donkere wolk precies bovenop het eiland, en nu? Dacht
ik. Ik zei tegen de gids: Heb jij niet afgesproken met Sint Pedro? Waarop hij
antwoorde: ja, ik heb het wel gedaan maar hij heeft me verraden, en dat met een
typisch gebaar met draaiende hoofd.
De trip duurde een uur en we
dachten en waren dankbaar dat we de enige passagiers waren. De bemanning
bestond uit drie jong mannen. Ze waren aan het praten in hun moedertaal, en
voor ons was het een enorm plezier naar hun luisteren op de achter grond
kijkend naar de horizon.

Bij aankomst was nog niet veel beter, het weer bedoel ik. We ging een wandeling maken naar de andere kant van het eiland, onderweg hebben we bewolking en ook regen gehad. Eenmaal aan de andere kant, hadden we weer zon. We hebben genoten van de zee en hebben liggen zonen. Het werd tijd om terug te gaan voor de lunch, waarna het snorkelen zal gebeuren net voordat we terug zouden gaan varen. Alex was onze kok en hij was al klaar met onze lunch die in het boot werd voorbereid. Alex é um garoto típico da região, Nunca saiu de Vilanculos, nem mesmo a Maputo nunca foi. Garoto alto, elegante, com traços excepcionalmente marcantes na face, o que lhe dá uma beleza extraordinária, principalmente quando sorri, mas é tímido. Acredito que ele, em nenhum momento, durante todo o dia, me dirigiu a palavra sem que eu lhe perguntasse algo.
Na de lunch, gingen Alex en Nelson even rusten onder het afdakje waar we zaten en ging we aan de praat. Over het leven op het eiland en in Vilanculos. We hebben over de lokale talen, over de talen de gesprokken worden in de omgeving. Ele fala “Xitwa, maar hij begrijpt al niet alles wat zijn opa en oma spreken, want de taal verandert langzaam, krijgt ook woorden in het portugues ertussen. Bijvoorbeeld, nu spreken ze de nummers niet in Xitwa maar in het portugues. Zijn voorouders spreken alles in Xitwa. Vandaag de dag men mengt woorden in het portugees in het lokale taal. Volgens Nelson, om Engels good te kunnen praten moet je private cursus volgen. In het normale onderwijs is het niveau te laag.
Het werd tijd om aan bord te gaan en gaan snorkelen. De Riffen kwam te voorschijnen, maar Gido onze kapitein deed het prima. Open zee, tijd voor Peter om eruit te springen. Gito is ook een Typische Mozambikaan die zeer timide is, al is die iets ouder dan Alex en Nelson, spraak hij amper.
Op de weg terug, zei Nelson dat ze het afdakje gingen los maken want we gingen terug met het zeil. We zaten op een Douw, boot met een zeil. Interessant was hoe het zeil was gebonden en hoe het los maakten. Dat was me een raadsel. Ik vind dat ik best zeer praktisch ben maar ik vroeg me af hoe gaat dat? Een punt van het zeil werd vastgemaakte aan de boot waardoor de mast van het zeil in verticale positie kwam te staan, hij trok snel en krachtig aan het touw en het zeil kwam los in de wind, het was fantastisch, zeker voor mij. Dit was mij eerste keer met een Down varen. Het gaf een gevoel van vrijheid en fantasie, magisch.
Nelson, onze gids, is de meest extrovert van de drie.Ele também fala um pouco de ingles, mas logo disse, surpreso, quando Peter falou português, que estava feliz, pois seria para ele super fácil se comunicar conosco. Que poderiamos perguntar o que quizessemos que ele teria como explicar en detalhes tudo, muito melhor do que poderia fazê-lo em Inglês.
Vanaf het moment dat we gingen zeilen, werd de terugweg anders, echt. Ik was aan het kijken en genieten, en ik vroeg of ze beseffen dat ze in een paradijs wonen. Het antwoord luidde: Nee, eigenlijk niet. We zien dat als de normaalste dingen. Onze leven is zo. Ik sta op en ga varen naar eilanden met toeristen. Nelson is zo extravert dat hij vanzelf dingen vertelt. Dus hij ging verder. WE leven onze hele leven hier. Het weg gaan naar andere plek met vliegtuig? We denken er niet aan. Ik ben nooit in een vliegtuig geweest. Ik leef vijf minuten lopen, op mijn gemak, naar het strand en ik ga bijna nooit naar het strand. We doen het niet. Mensen in Vilanculos die niet vissers zijn om gidsen gaan nooit naar een van de eilanden. Peter vroeg: “Vocês já foram a Maputo?”- Twee van hen zijn een keer in Maputo geweest, voor een cursus. Ze vinden het vreselijk.
Nelson vertelde ook over de bewoners van het eiland. In Magaruque leven iets meer dan honderd en vijftig mensen. Er is wel een school van class een tot met de vijfde. Alle bewoners van Magaruque leven van de zee, allemaal vissers. Ze brengen hun product naar Vilanculos voor de verkoop. Alex, de kok, ging ook vissen met zijn vader, vanaf het moment dat hij 8 jaar oud was. Nu gaat hij mee af en toe alleen voor het plezier.
Nelson bekent: Ik hou van dit simpele, rustige leven. Ik heb verder niets nodig. Dit vond ik mooi.

In Magaruque en Vilanculos spreekt men Xitwa. In Bazaruto eiland en Sint. Carolina spreekt men Maronga, en in het hele land is de officiële taal Portugees.